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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A ignorância sobre uma regra/lei exime alguém da punição?


Alguma vez você, assim como eu, já se indagou se a falta de conhecimento sobre uma regra/lei isenta uma pessoa da punição? Saiba que não exime. Tudo que nós fazemos tendo consciência ou não tem consequência. Há quem diga que a vida é injusta, mas eu não acredito nisso, pois sempre colhemos o que plantamos. 

Quantas vezes nós já escrevemos uma palavra errada, porque não sabíamos como escrevê-la? Quantas vezes usamos a vírgula de forma indevida por não conhecermos as regras? Quantas vezes nós damos conselhos ou fazemos algo pensando que estamos trazendo benefícios para alguém? Em todos os casos, nossas ações foram precitadas, pois poderíamos, por exemplo, antes de escrever a palavra e usar a vírgula pesquisar no dicionário e na gramática.
O conformismo está atrelado a ignorância e ele é o motor das ações precipitadas. Se nós tivéssemos um cargo de responsabilidade em uma empresa, surgisse uma situação inesperada que requeresse de nós uma atitude imediata, nós com certeza iríamos agir por impulso mesmo não tenho avaliado todas as possibilidades. Essa atitude imediatista trará mais prejuízos à longo prazo do que os danos causados se nós tivéssemos esperado um pouco mais antes de agir.
Nem sempre o julgamos certo e bom realmente é. Mas como conseguimos avaliar de forma coerente isso. Posso dizer-lhe que não é fácil, pois como professora aquele aluno que há pouco tempo foi imerso no universo da escrita tem muitos preconceitos com relação a ela (escrever é um dom, resultado de inspiração) que precisam ser desconstruídos. Para isso, o professor por meio da intervenção consegue despertar a importância da revisão no processo de escrita de texto. É por meio dela que o escrevente consegue avaliar se o texto está bom/certo.
Na vida quem assume o papel de professor é Deus, pois Ele intervém por meio das situações nos fazendo tomar consciência dos nossos erros, mas, mesmo sendo revelados quais são as falhas cometidas, as consequências nós sofreremos, pois Deus “ao culpado não tem por inocente” (Naum 1:3). 
Diante disso, alguém poderia indagar se Deus não perdoa, mesmo ele perdoando, as consequências não podem ser apagadas. Imagine que a vida como uma folha em branco e suas ações representam um lápis, à medida que você toma decisões, a folha vai sendo escrita. Quando Deus lhe perdoa de um erro (decisão mal tomada), Ele apaga da sua folha este erro, mas as marcas não saem. Elas representam as consequências das nossas falhas. Entretanto, se o inimigo quiser nos afligir pelos nossos erros, João disse: “não pequeis; se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 João 2:1).
(Kyvia Tenório)

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