Pesquisar este blog

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Nascer de novo, como assim?

Jesus disse a Nicodemos em João 3.3: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.” Jesus estava falando sobre a salvação. Cristo pagou o preço por nossos pecados, oferecendo-nos uma nova vida.
Como podemos obter essa nova vida? A bíblia revela em João 1. 12 e 13 que todo aquele que aceita Jesus Cristo como Senhor de sua vida renasce espiritualmente. Quando a palavra vida é mencionada na Bíblia o sentido dela não se limita apenas a vida terrena, passageira, mas a vida eterna, espiritual. Logo, aquele que crê em Jesus tem a garantia dessa vida como está escrito em João 3.36a “Quem crê no Filho tem a vida eterna;”.
Mas será que uma vez salvo sempre salvo? A bíblia trata que sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12. 14b), ou seja, é preciso que se mantenha separado do pecado, uma vez que você foi escolhido/consagrado por/para Deus.
Por que necessitamos nos manter longe do pecado? O objetivo principal de se manter longe do pecado é para não perder a nova vida conquistada por meio da comunhão com Deus, ou seja, a salvação. A bíblia revela, apesar de ter uma nova vida com Cristo, os desejos pecaminosos não são eliminados imediatamente, por isso é preciso afastar do pecado. Isso implica crucificar a carne e suas paixões como está escrito em Gálatas 5. 24 “Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.”
e em Gálatas 6. 14 “Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo”.
Como podemos crucificar nossos desejos? Para crucificar os desejos é essencial ter a vida governada pelo Espírito Santo como está escrito: “Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão,
porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.”
(Romanos 8:13-14). De acordo com Paulo escrevendo aos Efésios 6. 11-13, ele declara que precisamos das armaduras de Deus para vencer e resistir o dia mal.
Que privilégios nós temos com o novo nascimento? De acordo com o livro de Hebreus 10. 22 – 25, nós temos privilégios significativos: 1) temos acesso pessoal a Deus; 2) conseguimos superar das incertezas e aprofundar o nosso relacionamento com Deus; 3) propomos o encorajamento de outros cristãos; 4) adoramos a Deus.

Diante de tudo quanto foi exposto, pergunto-lhe: temos levado a sério a nossa nova vida com Cristo? Temos crucificado os nossos desejos e mantido a nossa vida consagrada a Deus? Despertemos! “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem em que dia virá o seu Senhor.” (Mateus 24. 42).
(Kyvia Tenório)

A ignorância sobre uma regra/lei exime alguém da punição?


Alguma vez você, assim como eu, já se indagou se a falta de conhecimento sobre uma regra/lei isenta uma pessoa da punição? Saiba que não exime. Tudo que nós fazemos tendo consciência ou não tem consequência. Há quem diga que a vida é injusta, mas eu não acredito nisso, pois sempre colhemos o que plantamos. 

Quantas vezes nós já escrevemos uma palavra errada, porque não sabíamos como escrevê-la? Quantas vezes usamos a vírgula de forma indevida por não conhecermos as regras? Quantas vezes nós damos conselhos ou fazemos algo pensando que estamos trazendo benefícios para alguém? Em todos os casos, nossas ações foram precitadas, pois poderíamos, por exemplo, antes de escrever a palavra e usar a vírgula pesquisar no dicionário e na gramática.
O conformismo está atrelado a ignorância e ele é o motor das ações precipitadas. Se nós tivéssemos um cargo de responsabilidade em uma empresa, surgisse uma situação inesperada que requeresse de nós uma atitude imediata, nós com certeza iríamos agir por impulso mesmo não tenho avaliado todas as possibilidades. Essa atitude imediatista trará mais prejuízos à longo prazo do que os danos causados se nós tivéssemos esperado um pouco mais antes de agir.
Nem sempre o julgamos certo e bom realmente é. Mas como conseguimos avaliar de forma coerente isso. Posso dizer-lhe que não é fácil, pois como professora aquele aluno que há pouco tempo foi imerso no universo da escrita tem muitos preconceitos com relação a ela (escrever é um dom, resultado de inspiração) que precisam ser desconstruídos. Para isso, o professor por meio da intervenção consegue despertar a importância da revisão no processo de escrita de texto. É por meio dela que o escrevente consegue avaliar se o texto está bom/certo.
Na vida quem assume o papel de professor é Deus, pois Ele intervém por meio das situações nos fazendo tomar consciência dos nossos erros, mas, mesmo sendo revelados quais são as falhas cometidas, as consequências nós sofreremos, pois Deus “ao culpado não tem por inocente” (Naum 1:3). 
Diante disso, alguém poderia indagar se Deus não perdoa, mesmo ele perdoando, as consequências não podem ser apagadas. Imagine que a vida como uma folha em branco e suas ações representam um lápis, à medida que você toma decisões, a folha vai sendo escrita. Quando Deus lhe perdoa de um erro (decisão mal tomada), Ele apaga da sua folha este erro, mas as marcas não saem. Elas representam as consequências das nossas falhas. Entretanto, se o inimigo quiser nos afligir pelos nossos erros, João disse: “não pequeis; se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo” (1 João 2:1).
(Kyvia Tenório)